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Funcionário da Vivo orienta cliente a jogar celular na parede

Problema com a internet 3G do celular? Arremesse o aparelho contra a parede que resolve. Pelo menos essa foi a recomendação de um atendente da Vivo.

Há cerca de dois meses, uma cliente da empresa (que pediu para não ter seu nome publicado) começou a ter problemas com o 3G.

Sem conseguir chegar a uma solução, ela recorreu, na semana passada, ao atendimento on-line da Vivo.

Na conversa com o técnico da companhia de celular, surgiu a orientação para solucionar o problema: “Pega o aparelho e arremesse contra a parede! Resolve na hora”, recomendou o atendente.

“Antes disso, os atendentes pediram para eu ligar para a empresa usando outro aparelho que não aquele que apresentasse problemas, mas eu só tenho esse telefone”, afirmou a cliente.

OUTRO LADO

Procurada pela reportagem, a Vivo disse lamentar o ocorrido e afirmou que o comportamento do funcionário não é condizente com a visão da companhia em relação ao respeito aos seus clientes.

Ela disse ainda que tomou as medidas administrativas cabíveis para que casos desse tipo não se repitam.

Para Paulo Arthur Góes, diretor-executivo do Procon-SP, “as operadoras só querem novos clientes. A consumidora em questão pode entrar na Justiça com uma ação por danos morais.”

De acordo com o Procon-SP, a telefonia móvel é o principal personagem de reclamações dos consumidores. No ano passado, as quatro principais operadoras de celular apareciam entre as 12 empresas que lideravam a lista de reclamações.

Segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, tudo não passa de uma questão de investimento.

“À medida em que existe uma cobrança pelo serviço isso leva as operadoras a melhorarem todo o processo.”

O total de reclamações a respeito do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) das empresas cresceu 86% de janeiro a 21 setembro deste ano ante igual período de 2011, segundo dados de 170 Procons em todo o país.

Os serviços de telefonia celular, cartão de crédito e telefonia fixa concentram a maior parte das demandas.



Fonte: Agora

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